Blog Farmácia Postado no dia: 25 outubro, 2021

Farmacêutica destaca benefícios da melatonina

A melatonina é utilizada como suplemento alimentar em diversos países e é muito consumida pela população que busca auxílio no chamado “relógio-biológico”. A substância é um hormônio produzido naturalmente no cérebro humano e pode ser encontrada em pequenas concentrações em diversos alimentos. Entre os produtos estão morango, cereja, uva, banana, abacaxi, tomate, cereais, vinhos, carnes, leite e outros. A melatonina?também pode ser produzida sinteticamente e levar benefícios para quem utilizar. Importante lembrar que, no Brasil, o uso da substância foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária como suplemento alimentar.

Como detalha, Priscila Dejuste, que é farmacêutica, especialista nessa área desde 2007, e membro do Grupo de Trabalho de Suplementos Alimentares do Conselho Federal de Farmácia: “A Anvisa autorizou a melatonina numa dosagem baixa, de 0,21 mg, para o grupo populacional acima dos 19 anos. Em outros países, a dose utilizada varia de 1 mg, 3 mg, 5 mg e na dosagem de 10 mg como medicamento. Existem estudos para dosagens acima da autorizada pela agência e como foi aprovada pela Anvisa como Suplemento Alimentar de forma proativa no Brasil, quando foi avaliado a segurança e eficácia do constituinte. A partir da decisão da Anvisa, a melatonina poderá estar disponível, sem receita, como um suplemento alimentar, uma categoria de produtos destinada à complementação da dieta de pessoas saudáveis com substâncias presentes nos alimentos, incluindo nutrientes e substâncias bioativas, onde se enquadra a melatonina”.

Priscila Dejuste afirma que a melatonina não pode ser utilizada por gestantes e lactantes e que aquelas pessoas com alguma enfermidade ou que façam uso de medicamentos devem consultar um profissional habilitado, com o médico ou o farmacêutico, antes do consumo. Segundo a farmacêutica, a presença da substância pode representar uma mudança significativa para o mercado de suplementos alimentares. “Com certeza tem uma mudança significativa, pois devido ao interesse dos consumidores, do setor produtivo no acesso a esses produtos, a Anvisa avaliou a segurança e trouxe essa inclusão”.

Os suplementos podem ser comercializados em farmácias, lojas de suplementos e de produtos naturais. A orientação é que seja feita por indicação de profissional habilitado: médico, farmacêutico e nutricionista.

Fonte: CFF, acesso em 25/10/2021