
As farmácias brasileiras estão investindo em vending machines para ampliar o acesso 24 horas a produtos de conveniência, como itens de higiene, primeiros socorros, vitaminas e cosméticos.
Segundo reportagem da Economic News Brasil, já há testes em andamento em locais estratégicos, como estações de metrô e hospitais, permitindo que clientes comprem mesmo fora do horário comercial.
Um exemplo desse movimento é a rede FarMelhor, que anunciou investimento de R$ 1 milhão para um programa-piloto. Serão instaladas cerca de 20 máquinas próprias — com previsão de implantação em microfranquias — em locais de alta circulação, como universidades, hospitais e estações. Essas vending machines serão equipadas com tecnologia de geolocalização e telas interativas para exibir anúncios e ajustar mix de produtos conforme a demanda local.
A iniciativa segue a tendência mundial de automação no varejo: o mercado global de máquinas de conveniência — especialmente farmacêuticas — atingiu US$ 21,4 bilhões em 2024 e deve crescer cerca de 4 % ao ano até 2033, conforme estudo da Research and Markets.
O modelo piloto mostra-se promissor não apenas para aumentar a conveniência do consumidor, mas também para gerar novas frentes de negócio para redes e investidores, como microfranquias e expansão em pontos de fluxo intenso.